Vinte toneladas de ferro chegaram as Docas de Belém em Maio de 2004 e 1,985 km trilhos? foi instalada ao longo da Rua João Alfredo, Praça Dom Pedro II, passando pela Catedral, através do mercado Feira do Açaí e circulando a fortaleza da Baía do Guajará. O fio de cabeamento elétrico suspenso, de sistema de Trolébus foi trazido de Santos. A fotografia abaixo, tirada em setembro de 2004, mostra a construção ao longo do lado sul da Praça Dom Pedro II. A Prefeitura está localizada a direita da imagem [Alexandre Pollastrini]:
Havia um antigo bonde de Campinas estava localizado em Louveira, 20 km ao sul de Campinas (SP), onde estava descomissionado desde que o sistema foi fechado em 1968. Uma empresa santista chamada Clinimaq renovou o veículo e instalou equipamentos elétricos do bonde 38 de Santos, que desde então, passou a operar com motor a gasolina no Memorial do Imigrante em São Paulo. O carro 110 foi fotografado em Santos no dia 8 de setembro de 2004, pouco antes de sua partida para Belém [Sergio Martire]:
Aqui está outra visão do 110 em seu trailer. Esta é a Av. Magalhães Barata, anteriormente denominada Av. Independência [ver mapa], onde os bondes corriam sobre trilhos muitos anos antes [Celso Bizerra]:
O 110 finalmente chegou à Feira do Açaí [ver mapa], onde foi descarregado em um trecho da nova linha do bonde com bitola métrica. O fio aéreo foi temporariamente removido desta seção [Celso Bizerra]:
Finalmente, o grande momento havia chegado. Em 4 de outubro de 2004, o bonde 110 foi retirado da carreta que o trouxe de Santos e colocado no trilho do bonde onde começava uma nova vida em Belém [Celso Bizerra]:
Na madrugada do dia seguinte, seguro em seus trilhos e com coletor de proa acoplado, o carro 110 aguarda na orla da Baía do Guajará [ver mapa] [Celso Bizerra]:
Na quarta-feira, 6 de outubro, a eletricidade foi ativada e o 110 começou um teste em uma pequena seção da pista [Celso Bizerra]:
A construção da linha foi concluída em dezembro e o então prefeito Edmilson Rodrigues andou de bonde em uma inauguração solene no último dia de 2004, seu último no cargo. A placa abaixo, montada sobre a porta do celeiro de carro?, homenageia seu avô, Gumercindo Rodriguez, que era maquinista do sistema original de bondes da cidade [Ricardo Barbalho]:
Aqui está uma visão crepuscular da "Estação" na esquina sudeste da Praça Dom Pedro II [o asterisco no mapa]. Estas fotografias foram tiradas no réveillon de 2005, no início de que poderia ser uma nova era do bonde em Belém [Ricardo Barbalho]:
Infelizmente, a nova era não começou suavemente. A nova administração que assumiu em 2005 teve outras prioridades e a operação comercial da linha foi adiada. Também houve problemas com os semáforos e reclamações sobre os fios em frente à catedral. Os engenheiros da Clinimaq em Santos voltaram a Belém e encurtaram a rota (pelo menos temporariamente). O público foi finalmente convidado a dar uma volta na quinta-feira, 18 de agosto de 2005. Era a primeira vez em 58 anos que se podia andar de bonde no estado do Pará [Celso Bizerra e Rogério Nascimento]:
Mas, novamente, o bonde funcionou apenas um dia. E não correu novamente por dois anos! Finalmente, em 2007, a rota da figura 8 foi restaurada ao seu comprimento original [ver mapa] – mas desta vez sem cabos aéreos. O coletor de proa foi retirado do bonde e equipado com motor a gasolina. A linha recebeu sua terceira inauguração formal na sexta-feira, 12 de outubro de 2007. Voltou a transportar passageiros no domingo seguinte. . .
Texto traduzido e adaptado por Gabriel Figueiró
Originalmente publicado em 24 de Outubro de 2004
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